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Alimentos que podem matar se comidos crus
Cru não significa mais saudável, à excepção das frutas ou legumes. Descubra aqui quais os alimentos que podem matar se consumidos no seu estado puro.
Frango
Devido à forma como é maioritariamente tratado, o frango cru contém Salmonella, um grupo de bactérias que é a causa mais comum da intoxicação alimentar. Quatro a sete dias após o consumo, a bactéria infecta o trato intestinal, causando febre, diarreia, cólicas abdominais e vómitos. No entanto, isto é o menos.
No ano passado, o frango de duas unidades de processamento da Foster Farms causou um surto de infecção por Salmonella Heidelberg, um tipo de bactéria resistente aos antibióticos. Por isso, procure evitar comer frango cru, certificando-se de que o cozinha a uma temperatura de 80 graus no mínimo, para assim matar a Salmonella. Além disso, não lave o frango e use toalhas de papel cozinha.
Feijão-vermelho
O feijão vermelho é um ótimo aliado numa dieta saudável. Contêm potássio, magnésio, fibras, ferro e proteínas. Tem uma elevada concentração de antioxidantes que são essenciais para o combate a doenças. Mas (há sempre um mas), os feijões vermelhos tem elevadas concentrações de fito-hemaglutinina, uma lectina que é uma toxina natural.
De acordo com a Food and Drug Administration (FDA), este produto químico pode causar náuseas, vómitos, diarreia e dor abdominal. Apesar da fito-hemaglutinina estar mais concentrada no feijão vermelho, também pode ser encontrada nas favas, feijão catarino e feijão verde.
Atum
Fãs de sushi, isto é para vocês!
Os peixes de grande porte acumulam nos tecidos gordos o mercúrio que absorvem das suas presas, na sua forma mais tóxica (metilmercúrio). Mares como o do Mediterrâneo estão muito contaminados por metal, libertado pela indústria. Mas também não se pode excluir o risco que representam os peixes pescados noutros mares, pois estes tendem a ser migratórios.
O mercúrio pode provocar alterações graves no desenvolvimento cerebral dos fetos e dos bebés. Independentemente de o atum ser enlatado ou se estar cru, é importante saber que contém mercúrio e que consumir muito deste alimento pode causar intoxicação por mercúrio. Os sintomas geralmente são pressão arterial elevada, endometriose e dores de cabeça, assim como espasmos musculares, perda de coordenação, fraqueza, atrofia muscular e função cognitiva prejudicada.
A Agência de Protecção Ambiental norte-americana sugere comer apenas 300 gramas por semana de uma variedade de peixe e crustáceos, como o camarão, atum enlatado, salmão e peixe-gato, que contêm níveis mais baixos de mercúrio.
Folhas de ruibarbo
Os talos desta planta, quando cozidas com açúcar tornam-se numa deliciosa sobremesa ou recheio para tortas ou bolos. Mas as folhas desta planta podem deixar-nos doentes. As folhas contêm níveis elevados de ácido oxálico, que também podem ser encontrados na lixívia e nos pesticidas.
Os sintomas de envenenamento por ingestão de ácido oxálico incluem náuseas, vómitos, dores abdominais e hemorragia e pode levar à morte, de acordo com o National Institutes of Health. Opte por retirar as folhas e consumir o ruibarbo de forma segura. Mas se o ruibarbo tiver sido sujeito a temperaturas negativas, é melhor deitar tudo fora – o frio provoca reacções químicas no interior da planta, libertando toxinas nos talo.
Fonte: www.impala.pt