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Tomem-se 2 kg de farinha de trigo (normal); 1/2 kg de açúcar branco; 1/2 litro de azeite fino; 25 ovos inteiros; 100 g de manteiga; 75 g de banha de porco; canela em pó a gosto (para estas quantidades 2 de colheres de chá); 250 a 300 g de fermento de padeiro; uma pitada (1 colher de chá) de sal.
Deita-se a farinha na masseira e mistura-se-lhe o açúcar e a canela. Faz-se uma cova ao meio e despeja-se dentro o fermento previamente desfeito num pouco de água morna.
Mexe-se tudo muito bem e, enquanto se vai mexendo, vão-se misturando os ovos (que devem estar num recipiente com água morna), um a um. Se forem muito grandes, por vezes nem se gastam todos quantos a receita preceitua. Amassa-se, então, muito bem, como se amassa o pão, mesmo a murro.
Quando estiver meio amassada, mistura-se o azeite (a ferver), a manteiga derretida e diluída no azeite, assim como a banha. Continua a amassar-se até a massa empolar e as mãos sairem limpas. Cobre-se, então, com um panal e deixa-se a levedar durante o tempo que for preciso.
Quando a massa acabou de crescer, tira-se o panal e estende-se num tabuleiro grande de madeira onde se vão colocando os bolos meios moldados numa tijela grande ou alguidar, aconchegando-os um a um com o panal, para eles crecerem para cima. E assim ficam a levedar mais uma hora.
A seguir leva-se cozer no forno de lenha, se não possuir poderá cozinhá-lo num forno de gás ou eléctrico o resultado embora não tão rústico é bastante agradável na mesma.
Fonte: http://www.jf-castrodaire.pt